Por: Suzano Almeida
Foi publicado nesta quinta, 24 de julho, no Jornal de Brasília uma matéria sobre seqüestro relâmpago que teve um final feliz. O sequestrado Manoel* (nome fictício), 37 anos, foi abordado por três rapazes que o levaram na altura da 710/711 norte quando uma testemunha viu e ligou para a polícia que interceptou o carro evitando males maiores a vítima. Logo em seguida obrigaram um dos sequestradores a ligar para os outros dois companheiros e marcar uma local de encontro. Apenas um deles foi até lá e logo foi preso também. O terceiro está foragido.
A lei.
A lei brasileira diz que ninguém é obrigado a produzir provas contra si, então o que dirá o juíz quando for julga-los? Será que fará como o ministro Gilmar Mendez que achou um exagero a prisão do banqueiro Daniel Dantas, mesmo com tantas provas, e mandou liberta-lo?
A verdade é que a polícia fez o bandido produzir mais uma acusação além do seqüestro relâmpago, a de formação de quadrilha, e que também é verdade há por trás de tudo isto o dinheiro e o poder que ele trás a uma pessoa como Daniel Dantas. O juíz provavélmente não vai dizer que houve excessos por parte da polícia do DF e vai condena-los fácil-fácil por este crime, mas como vai terminar o caso Daniel Dantas? Como o do Cacciola, que mal chegou a cadeia já tem mordomias?
Hoje, de tanto ouvir falar que a Polícia Federal prendeu esse ou aquele as crianças já falam que quando crescerem vão ser da PF, mas se eles para nos, reles mortais, são hérois porquê para os poderosos eles representam uma ameaça? A verdade que toda vez que a PF sai para fazer aqueles prisões as pessoas acreditam que a corrupção ainda tem solução.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
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